sábado, 30 de abril de 2011

José Sócrates acusa PSD de não apresentar o seu programa e se esconder num "concurso de ideias".





O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje no Porto que os portugueses exigem que o PSD apresente as suas propostas e não se esconda num "jogo pueril" de "concurso de ideias".

"Se alguém provocou eleições num momento dificílimo para o nosso país, o mínimo que os portugueses têm o direito de fazer é exigir que esse partido apresente as suas propostas e não se esconda", afirmou o líder socialista, no lançamento da "Plataforma de Voluntários Sócrates 2001".

Sócrates recordou que o PSD fez há um ano uma proposta de revisão constitucional de que agora já não fala, lançando a dúvida sobre quais são as reais propostas do partido para o país.

O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje no Porto que os portugueses exigem que o PSD apresente as suas propostas e não se esconda num "jogo pueril" de "concurso de ideias".

"Se alguém provocou eleições num momento dificílimo para o nosso país, o mínimo que os portugueses têm o direito de fazer é exigir que esse partido apresente as suas propostas e não se esconda", afirmou o líder socialista, no lançamento da "Plataforma de Voluntários Sócrates 2001".

"Afinal de contas, qual é a sua proposta?"

Sócrates recordou que o PSD fez há um ano uma proposta de revisão constitucional de que agora já não fala, lançando a dúvida sobre quais são as reais propostas do partido para o país.

"Afinal de contas, qual é a sua proposta?", questionou, criticando os avanços e recuos do PSD no lançamento de ideias, para depois vir dizer: "não, isso ainda não está assumido por nós, isso é apenas uma intenção".

Para o líder do PS, esta atitude constitui um "absoluto concurso de ideias" e um "jogo pueril" que "é apenas contra a democracia".

"O tempo não está para experiências nem para experimentalismos, e muito menos para radicalismos", afirmou, salientando que "os portugueses sabem tudo o que têm de saber sobre o PS", mas não sobre o PSD.

José Sócrates reafirmou que o PS está nesta campanha eleitoral "para defender Portugal", procurando também defender o modelo social em que os portugueses estão "habituados a viver".

"Não queremos que haja despedimentos individuais sem justa causa", disse, destacando também a defesa do Serviço Nacional de Saúde e de uma rede nacional de escolas públicas.

Qualificação, Educação, Ciência e Energia em destaque

Num discurso no edifício da Alfândega do Porto, José Sócrates recordou os programas que marcaram os seus seis anos como primeiro-ministro, nomeadamente na qualificação (Novas Oportunidades), na educação (ensino de Inglês, computador Magalhães e escola até às 17h30 no primeiro ciclo) e no apoio às exportações (Inov Export).

O líder socialista destacou também as apostas na ciência, no ensino superior e na energia, afirmando que 53 por cento da eletricidade consumida no país "é baseada em energias renováveis".

"Temos um objetivo para 2015. Queremos que 30 por cento de toda a energia consumida no país seja baseada nas energias renováveis", realçou.

O discurso do líder socialista foi o único momento público do lançamento da "Plataforma de Voluntários Sócrates 2001", que tem por base o grupo criado para as "legislativas" de 2009.

"Este movimento de voluntários surgiu há dois anos e foi um dos momentos mais bonitos da campanha de 2009", afirmou Sócrates, acrescentando que a repetição desta iniciativa parte da ideia de que "a democracia não é exclusivo dos partidos".