sexta-feira, 14 de novembro de 2008

XIII Congresso do PS FAUL - Ecos

Realizou-se no passado sábado, dia 8, a reunião magna das Concelhias do Distrito de Lisboa, que engloba Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira, tendo comparecido e participado mais de 750 delegados eleitos e 24 camaradas por inerência, face aos cargos que exercem na estrutura do Partido.
Sintra foi o local escolhido e o magnífico auditório Olga Cadaval foi quem acolheu os delegados eleitos da família socialista da Federação da Área Urbana de Lisboa.
Com o início marcado para as 10 horas verificou-se o habitual atraso socialista: nunca começa a horas as iniciativas do PS e é assim desde 1974!
Já com a mesa do congresso eleita e em funções foram votadas, também por aclamação, as propostas quanto à composição das Comissões de Honra e de Verificação de Poderes, assim como a do Regimento.
Seguiram-se as intervenções de Rui Pereira, do PS-Sintra, que saúda o Congresso e diz-se honrado com a presença de tantos companheiros no seu Concelho.
João Serrano lê o Relatório do Secretariado da FAUL; Mateus Roque, da Comissão Federativa de Jurisdição apresenta os seus dados; Rui Lourenço expressa-se quanto à Comissão de Fiscalização Económica e Financeira e, por fim, Joaquim Raposo, presidente da FAUL, faz a apologia da moção global de orientação política por si apresentada e intitulada: Ganhar os desafios do futuro-Por uma metrópole solidária e competitiva.
Os temas que nela constam, são os seguintes: O Partido e o desafio de 2009; Abrir o Partido e valorizar o papel dos militantes; O PS como elemento de ligação e de mediação entre a sociedade e o Estado; Os militantes e os quadros do PS como actores políticos qualificados; A infra-estrutura operativa; Inserção Regional; Autarquias: liderar a integração na Área Metropolitana de Lisboa; Legislativas: continuar a transformar Portugal; Europeias: continuar a construir a Europa; da Regionalização; da Educação; da Segurança; da Integração Social; e Habitação.
Para o debate destes temas inscreveram-se 40 militantes tendo todos intervindo antes e depois da paragem do almoço. Findo o último orador o documento foi sujeito a sufrágio e foi aprovado por aclamação!
Foram ainda submetidas a escrutínio seis Moções Sectoriais, cujos títulos e primeiros subscritores se discriminam ordenadamente:
A-Incentivar e consciencializar - Por um voto mais europeu (Paulo Ferreira),
B-Democracia e Socialismo (António Brotas).
C-Liberalização Postal: 2.000 desempregados ou oportunidades de emprego? (Nuno Jorge Freitas).
D-Ganhar o desafio da Educação (Manuel Portugal Lage).
E-Presidentes de Junta como deputados municipais? (Carlos Vidal).
F-Reforçar as Freguesias - Um desafio de futuro (João Viegas).
Entretanto, os delegados foram procedendo à votação das novas Comissões, sendo a de Fiscalização composta por 10 camaradas e encabeçada por Rosa do Egipto. A de Jurisdição terá 14 membros e dirigida por Mateus Roque. Por fim, a lista da Comissão Política, com 142 nomes, cujo líder será António Costa (actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa).
Aproveitei para lhe falar que o assunto da entrega da medalha de mérito municipal ao Mestre Joaquim Campos está na mesma, isto é, ainda não foi recebedor do devido tributo que a Cidade de Lisboa lhe deve… -
E, como não podia deixar de ser, companheiros meus, do sector de arbitragem, também estiveram a exercer a sua função de delegado, casos de Luís Silva (Agualva-Cacém), António Emídio (Fanhões), José Carlos Oliveira (Arruda dos Vinhos), Pedro Mendes e Bruno Ferreira, ambos de São João-Beato-Alto do Pina, José Neves e Carlos Cardoso, estes de Benfica, como eu, claro.
Foi muito bom falar com todos estes e outros bons amigos.