Entramos na semana decisiva para as eleições legislativas e não posso deixar de chamar, uma vez mais, a atenção para a importância de que se revestem para o futuro de Portugal, dos portugueses e dos imigrantes que aqui residem e trabalham.
A alternativa é entre José Sócrates e o PS e Manuela Ferreira Leite e o PSD, entre a Esquerda democrática e reformadora e a Direita conservadora e neoliberal.
A campanha tem sido esclarecedora, tem modificado a opinião de muitos eleitores, e o PS deve prosseguir no rumo que tem traçado: explicar as políticas que tem procurado concretizar, assumindo que foram cometidos erros na preocupação de assegurar o interesse geral, ou numa linguagem mais familiar a muitos cidadãos na preocupação de assegurar o bem comum e, sobretudo, explicar a estratégia para fazer avançar Portugal de 2009 a 2013.
Devemos continuar a traçar o nosso próprio caminho, como José Sócrates está a fazer, e não andar à roda como baratas tontas em função dos faits-divers. É lamentável que Manuel Ferreira Leite, em vez de fazer a explicitação das suas políticas, viva em função das notícias sobre a compra de votos no PSD, sobre a inventona das escutas do Governo a Belém e episódios semelhantes, misturando tudo isso com a farsa do discurso do medo, mas para ela no próximo fim de semana chegará a hora da verdade.
O que é importante é continuar a mostrar ao País que José Sócrates e os socialistas são uma força plural, mas que nesta batalha decisiva para a derrota da Direita, que aspira a reunir uma maioria parlamentar um Governo e um Presidente, estão todos unidos no essencial neste combate. A presença de António José Seguro, como cabeça de lista por Braga, a participação de Manuel Alegre no comício de Coimbra ao lado de José Sócrates, mostra claramente quanto prezamos o pluralismo e que ele é uma força, não um sinal de fraqueza. Não é a vitória do PS, que é um partido plural, que pode constituir um perigo para todos os que de nós divergem, mas seria uma eventual vitória de Manuela Ferreira Leite, que afastou das listas dirigentes do PSD que dela discordam, que constituiria um perigo para o democracia, tanto mais que assume como um modelo a asfixia democrática existente na Madeira.
Aproveitemos esta semana para continuar a semear o futuro de esperança e confiança nas nossas capacidades colectivas, para falarmos das políticas que pretendemos concretizar para reforçar a economia portuguesa e combater o desemprego, como vamos continuar a trabalhar para assegurar a sustentabilidade e eficácia do Estado Social, mais e melhor educação, saúde e segurança social.José Sócrates não tem de se preocupar com intrigas a propósito das relações entre o Governo e Belém, deve continuar a pautar a sua actuação por uma impecável cooperação institucional. Há muita gente que apoia o PS e que não é candidata a nada para se ocupar disso com bom senso e inteligência como se vê, por exemplo, aqui ou aqui.
Se prosseguirmos com serenidade o nosso rumo, se não nos deixarmos enredar nos faits-divers, estou certo que continuaremos a engrossar como força tranquila, a subir nas sondagens e mereceremos uma nova vitória nas eleições legislativas.
As escolhas política essenciais colocadas aos portugueses, são, pois, muito claras, como refere o programa eleitoral do Partido Socialista, entre um programa de iniciativas para vencer a crise quanto possível ou cruzar os braços e ficar sempre à espera que a crise passe; entre prosseguir a modernização do País para preparar o futuro, ou ao invés, parar tudo e andar para trás; entre reforçar as políticas sociais, e o Estado social ou fazê-lo recuar para a condição de Estado mínimo.
Como afirmou ontem Manuel Alegre em Coimbra, como podem ver aqui, ao lado de José Sócrates e Ana Jorge: Um regresso deste PSD seria uma regressão na economia, nas políticas públicas, nos direitos sociais e na qualidade da democracia. A lógica do Estado mínimo, a retirada do Estado das políticas públicas sociais traz consigo uma lógica de asfixia social. E com asfixia social, sim, é que há asfixia democrática. Manuel Alegre acrescentou: Portugal precisa de um Governo da esquerda possível, do PS. Portugal não precisa do regresso da direita, precisa de um Governo de esquerda, da esquerda possível e esse Governo é o Governo do PS. Manuel Alegre frisou: Meu caro José Sócrates, Portugal precisa de um Governo que seja capaz de se renovar, de se repensar, de ser ele próprio um factor de mudança e de procurar novas soluções para esta crise estrutural. Sobretudo, é preciso nunca esquecer que o poder não é um fim em si mesmo, mas um meio para servir as pessoas.
Que ninguém se iluda no Centro-esquerda e na Esquerda, só o PS pode impedir a vitória da Direita. O eventual crescimento do BE ou do PCP à custa do PS teria um sabor muito amargo e consequências dramáticas se tivesse como consequência a vitória da Direita e de Manuela Ferreira Leite.
A realização do essencial dos projectos da Esquerda passa nestas eleições pela vitória do PS e de José Sócrates. O PS se prosseguir, com serenidade e determinação, a campanha que tem feito, como estou certo que fará, merece a confiança dos cidadãos e a vitória mas eleições legislativas.
José Leitão
Via Inclusão e Cidadania
A alternativa é entre José Sócrates e o PS e Manuela Ferreira Leite e o PSD, entre a Esquerda democrática e reformadora e a Direita conservadora e neoliberal.
A campanha tem sido esclarecedora, tem modificado a opinião de muitos eleitores, e o PS deve prosseguir no rumo que tem traçado: explicar as políticas que tem procurado concretizar, assumindo que foram cometidos erros na preocupação de assegurar o interesse geral, ou numa linguagem mais familiar a muitos cidadãos na preocupação de assegurar o bem comum e, sobretudo, explicar a estratégia para fazer avançar Portugal de 2009 a 2013.
Devemos continuar a traçar o nosso próprio caminho, como José Sócrates está a fazer, e não andar à roda como baratas tontas em função dos faits-divers. É lamentável que Manuel Ferreira Leite, em vez de fazer a explicitação das suas políticas, viva em função das notícias sobre a compra de votos no PSD, sobre a inventona das escutas do Governo a Belém e episódios semelhantes, misturando tudo isso com a farsa do discurso do medo, mas para ela no próximo fim de semana chegará a hora da verdade.
O que é importante é continuar a mostrar ao País que José Sócrates e os socialistas são uma força plural, mas que nesta batalha decisiva para a derrota da Direita, que aspira a reunir uma maioria parlamentar um Governo e um Presidente, estão todos unidos no essencial neste combate. A presença de António José Seguro, como cabeça de lista por Braga, a participação de Manuel Alegre no comício de Coimbra ao lado de José Sócrates, mostra claramente quanto prezamos o pluralismo e que ele é uma força, não um sinal de fraqueza. Não é a vitória do PS, que é um partido plural, que pode constituir um perigo para todos os que de nós divergem, mas seria uma eventual vitória de Manuela Ferreira Leite, que afastou das listas dirigentes do PSD que dela discordam, que constituiria um perigo para o democracia, tanto mais que assume como um modelo a asfixia democrática existente na Madeira.
Aproveitemos esta semana para continuar a semear o futuro de esperança e confiança nas nossas capacidades colectivas, para falarmos das políticas que pretendemos concretizar para reforçar a economia portuguesa e combater o desemprego, como vamos continuar a trabalhar para assegurar a sustentabilidade e eficácia do Estado Social, mais e melhor educação, saúde e segurança social.José Sócrates não tem de se preocupar com intrigas a propósito das relações entre o Governo e Belém, deve continuar a pautar a sua actuação por uma impecável cooperação institucional. Há muita gente que apoia o PS e que não é candidata a nada para se ocupar disso com bom senso e inteligência como se vê, por exemplo, aqui ou aqui.
Se prosseguirmos com serenidade o nosso rumo, se não nos deixarmos enredar nos faits-divers, estou certo que continuaremos a engrossar como força tranquila, a subir nas sondagens e mereceremos uma nova vitória nas eleições legislativas.
As escolhas política essenciais colocadas aos portugueses, são, pois, muito claras, como refere o programa eleitoral do Partido Socialista, entre um programa de iniciativas para vencer a crise quanto possível ou cruzar os braços e ficar sempre à espera que a crise passe; entre prosseguir a modernização do País para preparar o futuro, ou ao invés, parar tudo e andar para trás; entre reforçar as políticas sociais, e o Estado social ou fazê-lo recuar para a condição de Estado mínimo.
Como afirmou ontem Manuel Alegre em Coimbra, como podem ver aqui, ao lado de José Sócrates e Ana Jorge: Um regresso deste PSD seria uma regressão na economia, nas políticas públicas, nos direitos sociais e na qualidade da democracia. A lógica do Estado mínimo, a retirada do Estado das políticas públicas sociais traz consigo uma lógica de asfixia social. E com asfixia social, sim, é que há asfixia democrática. Manuel Alegre acrescentou: Portugal precisa de um Governo da esquerda possível, do PS. Portugal não precisa do regresso da direita, precisa de um Governo de esquerda, da esquerda possível e esse Governo é o Governo do PS. Manuel Alegre frisou: Meu caro José Sócrates, Portugal precisa de um Governo que seja capaz de se renovar, de se repensar, de ser ele próprio um factor de mudança e de procurar novas soluções para esta crise estrutural. Sobretudo, é preciso nunca esquecer que o poder não é um fim em si mesmo, mas um meio para servir as pessoas.
Que ninguém se iluda no Centro-esquerda e na Esquerda, só o PS pode impedir a vitória da Direita. O eventual crescimento do BE ou do PCP à custa do PS teria um sabor muito amargo e consequências dramáticas se tivesse como consequência a vitória da Direita e de Manuela Ferreira Leite.
A realização do essencial dos projectos da Esquerda passa nestas eleições pela vitória do PS e de José Sócrates. O PS se prosseguir, com serenidade e determinação, a campanha que tem feito, como estou certo que fará, merece a confiança dos cidadãos e a vitória mas eleições legislativas.
José Leitão
Via Inclusão e Cidadania