quinta-feira, 3 de setembro de 2009

António Costa: O Metro e o Ferrari

A candidatura UNIR LISBOA defende uma alteração do paradigma da política de mobilidade na cidade, que privilegie as pessoas em detrimento do automóvel. A cidade, e designadamente o seu centro, deve ser ser vivenciada pelas pessoas, sem que estas - enquanto peões - sejam prejudicadas pela ocupação pelo automóvel do espaço que a elas deve ser destinado, ou pelo excesso de poluição atmosférica ou sonora provocado pelo número excessivo de automóveis a circular.

Hoje, o centro da cidade de Lisboa é a zona da cidade melhor servido pelos transportes públicos, com várias estações de metro, com dezenas de carreiras de autocarros, pelo comboio, até por barcos vindos da outra margem. O transporte público de qualidade é uma peça incontornável de uma política de mobilidade que tenha as pessoas como destinatários principais e que privilegie os peões ou outros modos de mobilidade suave em detrimento do automóvel.

A promoção do transporte público deve ser um elemento central de uma política de mobilidade responsável.

É nessa linha que António Costa anunciou que uma das acções que em breve será levada a cabo pela candidatura UNIR LISBOA, como forma de promover a utilização do transporte público em Lisboa, será uma corrida entre um Ferrari e o Metropolitano, que demonstrará à saciedade a vantagem do recurso aos transportes públicos.

O que acaba por evocar uma sua iniciativa já de há vários anos, aquando da sua candidatura autárquica em Loures, de uma corrida entre um Ferrari e um burro, querendo demonstrar a falta que uma ligação de metropolitano a Loures provocava (entretanto, o Metro chegou mesmo a Loures...). Ora, em Lisboa, grande parte das pessoas tem esse meio de transporte ao seu alcance.

Não perca em breve a corrida entre o Metro e o Ferrari!

Fonte: UNIR LISBOA