Na política há combates mais e menos importantes, porque há momentos em que se escolhem apenas equipas; outros em o que está em causa é escolher entre verdadeiras alternativas, em que o nosso voto determina escolhas radicais.
É manifesto que o que está em causa nas eleições para a Câmara de Lisboa é uma escolha radical entre António Costa e a coligação da Direita, liderada por Pedro Santana Lopes.
Basta recordarmo-nos do que era o estado de Lisboa quando a Direita foi derrotada por António Costa para percebermos o esforço que foi feito para pôr a casa em ordem, que podem conhecer mais detalhadamente aqui. Ao qual José Saramago, com certeiro instinto de esquerda, se referiu, qualificando como “o magnífico trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo município de Lisboa” e manifestando apoio à reeleição de António Costa.
Entre António Costa e Santana Lopes, ninguém na esquerda se pode considerar equidistante, tem de tomar partido, porque o futuro presidente da Câmara será o que tiver encabeçado a lista mais votada.
Depois da colaboração positiva entre António Costa e José Sá Fernandes, designadamente, em áreas tão positivas para a cidade como o Plano Verde de Lisboa e a integração exemplar dos trabalhadores precários, o Bloco de Esquerda rompeu o acordo que tinha com António Costa, afastou-se de José Sá Fernandes e absteve-se inclusive esta semana na votação crucial do empréstimo para a reabilitação urbana (o PCP nesta matéria votou ao lado do PS), pretextando equidistância em período pré-eleitoral.
Quando estão em jogo opções fundamentais para o futuro da cidade não podemos ser equidistantes, como parece ser agora a estratégia do Bloco de Esquerda.
António Costa contrapôs à gestão casuística, às obras de fachada, ao endividamento descontrolado e à quebra dos pagamentos aos fornecedores, medidas muito concretas, por exemplo: reduziu as dívidas aos fornecedores em 205 milhões de euros; reduziu os prazos de pagamento em 192 dias; 248 artérias da cidade estão a ser ou já foram alcatroadas, criou 80 km de corredor BUS; estão a executar 28 km de ciclovias até ao final do mandato.
António Costa não se limitou a arrumar a casa, lançou as bases do futuro de Lisboa, rompendo com o casuísmo e a ausência de objectivos estratégicos, tendo colocado recentemente à discussão pública a Carta Estratégica Lisboa 2010/14. Um compromisso para o futuro da cidade, que pode consultar aqui e que obedece a quatro orientações fundamentais: uma nova prática – cumulatividade das políticas públicas sobre Lisboa; uma centralidade reassumida -Lisboa Capital da República e da Cidadania aberta ao Tejo e ao Mundo; uma nova divisão administrativa para multiplicar escolhas - Lisboa, Cidade de Bairros, Cosmopolita; novos percursos e geração de oportunidades: Lisboa, Cidade da Descoberta.
António Costa tem uma paixão por Lisboa. Projecta um futuro ambicioso para a cidade que estimule as aspirações e a criatividade dos seus habitantes e assegure níveis mais exigentes de qualidade de vida para todos. É esse o seu único compromisso, tendo manifestado na entrevista concedida a Ana Sá Lopes ao jornal "i", de 11/12 de Julho, que pode ler aqui, que não disputará a liderança do PS, se vier a estar aberto este processo, e elogiado as acções dos ministérios que têm sido positivas para a resolução de problemas gravíssimos da cidade, mas referindo outros ministérios, relativamente aos quais as coisas não têm corrido bem para a cidade e os problemas têm-se agravado.
Esta é também uma diferença significativa de perfil relativamente ao candidato da Direita, António Costa assume um compromisso exclusivo com Lisboa para os próximos quatro anos, como já tinha afirmado quando se candidatou nas eleições intercalares.
Abandonou o Governo, onde era a segunda figura do executivo para se candidatar à Câmara de Lisboa. Está disponível, depois destes dois anos de mandato, para se dedicar exclusivamente a Lisboa nos próximos quatro anos.
É muito diferente de andar por aí, entre a Câmara e o Governo, conforme as oportunidades.
Nestas eleições cabe a cada um de nós assumir as nossas responsabilidades sobre o futuro da cidade. A nossa opção é clara: reeleger António Costa como Presidente da Câmara de Lisboa.
É manifesto que o que está em causa nas eleições para a Câmara de Lisboa é uma escolha radical entre António Costa e a coligação da Direita, liderada por Pedro Santana Lopes.
Basta recordarmo-nos do que era o estado de Lisboa quando a Direita foi derrotada por António Costa para percebermos o esforço que foi feito para pôr a casa em ordem, que podem conhecer mais detalhadamente aqui. Ao qual José Saramago, com certeiro instinto de esquerda, se referiu, qualificando como “o magnífico trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo município de Lisboa” e manifestando apoio à reeleição de António Costa.
Entre António Costa e Santana Lopes, ninguém na esquerda se pode considerar equidistante, tem de tomar partido, porque o futuro presidente da Câmara será o que tiver encabeçado a lista mais votada.
Depois da colaboração positiva entre António Costa e José Sá Fernandes, designadamente, em áreas tão positivas para a cidade como o Plano Verde de Lisboa e a integração exemplar dos trabalhadores precários, o Bloco de Esquerda rompeu o acordo que tinha com António Costa, afastou-se de José Sá Fernandes e absteve-se inclusive esta semana na votação crucial do empréstimo para a reabilitação urbana (o PCP nesta matéria votou ao lado do PS), pretextando equidistância em período pré-eleitoral.
Quando estão em jogo opções fundamentais para o futuro da cidade não podemos ser equidistantes, como parece ser agora a estratégia do Bloco de Esquerda.
António Costa contrapôs à gestão casuística, às obras de fachada, ao endividamento descontrolado e à quebra dos pagamentos aos fornecedores, medidas muito concretas, por exemplo: reduziu as dívidas aos fornecedores em 205 milhões de euros; reduziu os prazos de pagamento em 192 dias; 248 artérias da cidade estão a ser ou já foram alcatroadas, criou 80 km de corredor BUS; estão a executar 28 km de ciclovias até ao final do mandato.
António Costa não se limitou a arrumar a casa, lançou as bases do futuro de Lisboa, rompendo com o casuísmo e a ausência de objectivos estratégicos, tendo colocado recentemente à discussão pública a Carta Estratégica Lisboa 2010/14. Um compromisso para o futuro da cidade, que pode consultar aqui e que obedece a quatro orientações fundamentais: uma nova prática – cumulatividade das políticas públicas sobre Lisboa; uma centralidade reassumida -Lisboa Capital da República e da Cidadania aberta ao Tejo e ao Mundo; uma nova divisão administrativa para multiplicar escolhas - Lisboa, Cidade de Bairros, Cosmopolita; novos percursos e geração de oportunidades: Lisboa, Cidade da Descoberta.
António Costa tem uma paixão por Lisboa. Projecta um futuro ambicioso para a cidade que estimule as aspirações e a criatividade dos seus habitantes e assegure níveis mais exigentes de qualidade de vida para todos. É esse o seu único compromisso, tendo manifestado na entrevista concedida a Ana Sá Lopes ao jornal "i", de 11/12 de Julho, que pode ler aqui, que não disputará a liderança do PS, se vier a estar aberto este processo, e elogiado as acções dos ministérios que têm sido positivas para a resolução de problemas gravíssimos da cidade, mas referindo outros ministérios, relativamente aos quais as coisas não têm corrido bem para a cidade e os problemas têm-se agravado.
Esta é também uma diferença significativa de perfil relativamente ao candidato da Direita, António Costa assume um compromisso exclusivo com Lisboa para os próximos quatro anos, como já tinha afirmado quando se candidatou nas eleições intercalares.
Abandonou o Governo, onde era a segunda figura do executivo para se candidatar à Câmara de Lisboa. Está disponível, depois destes dois anos de mandato, para se dedicar exclusivamente a Lisboa nos próximos quatro anos.
É muito diferente de andar por aí, entre a Câmara e o Governo, conforme as oportunidades.
Nestas eleições cabe a cada um de nós assumir as nossas responsabilidades sobre o futuro da cidade. A nossa opção é clara: reeleger António Costa como Presidente da Câmara de Lisboa.
José Leitão